Secretaria subordinada à ALE-RR participa da Semana da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Secretaria subordinada à ALE-RR participa da Semana da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

A Secretaria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima (SEM-ALE-RR) participou nesta quinta-feira da abertura da Semana da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que ocorre na Casa da Mulher Brasileira. A ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu o 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, para reforçar a importância da luta contra o racismo e o machismo.

A psicanalista do Chame, Janaina Nunes, deu informações às participantes sobre o Grupo Terapêutico Flor de Lótus, iniciado em abril e que, recentemente, encerrou as atividades da primeira turma de assistidas. Nesse período, houve reuniões semanais em que foram abordados temas relacionados aos processos de personalidade, identidade e transtornos mentais, a exemplo de ansiedade e depressão. Foram 14 encontros em que as participantes conheceram histórias inspiradoras de personalidades femininas mundiais e tiveram aulas de empreendedorismo.

“Além disso, trouxemos informações a respeito da Secretaria da Mulher e quais os serviços disponíveis para a população. A gente fala sobre a constituição da personalidade, processo de individuação, a busca da identidade, os principais transtornos mentais, empreendedorismo feminino. Também temos o dia de beleza, tratamos dos direitos que as mulheres têm e as parcerias, como no caso da Casa da Mulher Brasileira. Entre as atendidas no Chame, a gente percebe que a maioria é de mulheres pretas e que estão em vulnerabilidade social”, destacou.

A coordenadora do evento, Rafaela André, relembrou que o primeiro encontro ocorreu em meados de 1992. Mais de 30 anos depois, as mulheres negras latino-americanas e caribenhas ainda enfrentam situações ocasionadas pelo racismo estrutural, como a falta de acesso a um emprego de qualidade, saúde, educação, entre outras demandas.

“Única e exclusivamente por causa do recorte racial e de gênero. Por isso, é importante propiciarmos um momento como esse para que as mulheres possam demandar as suas pautas e o que elas querem em prol do combate e enfrentamento do racismo e preconceito. A política de igualdade racial só se faz através da transversalidade, isso significa que ela perpassa várias temáticas e, também, todos os Poderes. Efetuar a ocupação dessas mulheres nesses locais é fundamental para de fato garantir um direito que vai além de um papel ou uma assinatura, mas tem um protagonismo”, salientou.

A Polícia Civil é um dos órgãos que compõem a Casa da Mulher Brasileira, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). A titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), delegada Francilene Hoffmann de Vargas, participou do evento e falou sobre a parceria.

Por Redação

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