Leis aprovadas pela Assembleia de Roraima alertam para fibromialgia

Leis aprovadas pela Assembleia de Roraima alertam para fibromialgia

Nesta segunda-feira (12) se celebra o Dia de Conscientização da Fibromialgia em Roraima, data aprovada pela Assembleia Legislativa com o objetivo de ampliar e fortalecer o debate sobre uma doença que causa dores constantes aos pacientes e pode ser confundida com outras enfermidades.

Em paralelo, os deputados estabeleceram que o estado deve oferecer todo o suporte necessário para que os pacientes tenham acesso a tratamentos dignos e que tragam melhorias na qualidade de vida.

Ivanez é enfática ao afirmar que ninguém conhece a dor da fibromialgia como as pessoas acometidas pela doença, e reforça que o acesso a medicamentos, fisioterapia, exercícios diários, bom humor e apoio dos familiares, são essenciais para diminuir os sintomas da enfermidade no corpo.

“Eu costumo dizer que nós não nos dissociamos do reumatologista, psiquiatras e terapeutas, porque são eles que nos orientam, prescrevem os medicamentos e fazem com que tenhamos qualidade de vida, além dos hábitos diários que nos ajudam a conviver com essa enfermidade. Exercícios físicos, tratamento medicamentoso, temos que reconhecer nossos limites”, detalhou.

O que é a fibromialgia?

A médica reumatologista Fernanda Bezerra explica que a doença é caracterizada por dor crônica e generalizada, que dura mais de três dias, e acomete quatro ou cinco regiões: braços, pernas e o tronco. “É uma doença com muitos sinais e sintomas, que acaba debilitando muito o paciente”, resume a médica.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia pode ainda causar ansiedade, depressão e alterações intestinais, e que uma característica do paciente é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

A médica Fernanda Bezerra fala que há pessoas que nascem com predisposição à fibromialgia e, no geral, existem gatilhos: traumas físicos e emocionais. A profissional recorda que a doença acomete mais mulheres, entre 30 e 50 anos.

“Começa com uma dor aqui e acolá, o paciente faz muitos exames e não consegue identificar uma causa aparente para as dores”, comentou.

Fernanda detalha que o tratamento da fibromialgia é multidisciplinar e envolve a mudança no estilo de vida, exercício físico, psicoterapia e o medicamento,

Nova lei aprovada

Para fortalecer a rede de apoio às pessoas com fibromialgia, a Casa Legislativa também aprovou a Lei nº 1.922/2024, que reconhece os pacientes acometidos pela doença como pessoas com deficiência, garantido a eles todos os direitos previstos na legislação vigente.

Além disso, o parlamento realizou uma audiência pública na qual abordou a necessidade de os fibromiálgicos terem acesso aos medicamentos mais eficazes contra a doença.

 

Por Redação

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