TV Assembleia exibe série de reportagens para promover conscientização sobre Alzheimer

TV Assembleia exibe série de reportagens para promover conscientização sobre Alzheimer

Conhecer os sintomas e detectá-los precocemente é um dos alertas do “Fevereiro Roxo”. Há nove anos, a campanha conscientiza sobre o mal de Alzheimer, fibromialgia e lúpus, três doenças que possuem pontos em comum: são crônicas e incuráveis.

Quanto mais cedo forem detectadas, maiores as chances de serem controlados ou retardados os sintomas. Para alertar a população sobre esses distúrbios, a TV Assembleia (canal 57.3) vai exibir uma série de reportagens sobre as doenças que vão ao ar nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro, a partir das 18h, no jornal Assembleia Informa e no canal da Assembleia Legislativa no YouTube (@assembleiarr).

 Nas entrevistas, o telespectador vai conhecer um pouco da história de vida de pessoas, a exemplo das servidoras públicas Cristina Leite e Ana Rakel, que tiveram os diagnósticos confirmados e saber como elas lidam com as síndromes no dia a dia. Há quatro anos, elas convivem com fibromialgia, doença que causa dores crônicas intensas, rigidez nos músculos, entre outros sintomas.

As duas se conheceram por meio de um grupo nacional no WhatsApp com participantes que têm a doença. Atualmente, elas defendem a criação de novas políticas públicas voltadas para a causa.

 “A gente tem que viver, levantar, trabalhar. Eu preciso dirigir e, às vezes, a perna enrijece no meio do trânsito. É muito complicado viver com fibromialgia. Pedimos mais apoio e programas que possam melhorar e aliviar toda essa dor que a gente sente”, explicou Ana Rakel durante a entrevista.

A assistente social Marta Silva relata como é viver com lúpus, doença inflamatória autoimune que pode afetar múltiplos órgãos. Já a socióloga Carla Domingues, afirma viver uma “rotina de amor” desde que a mãe foi diagnosticada com Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória.

“Eu só entendi a gravidade do que estava acontecendo com a minha mãe quando ela foi pega chamando pelos netos em uma avenida de grande movimento de veículos. Em uma das mãos, estava com as fotos dos meus filhos e, na outra, uma trouxa de roupas. Uma vizinha que estava caminhando por lá viu, a levou para casa e me ligou”, relembrou a socióloga sobre um episódio ocorrido no Piauí.

Por Redação

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