Vítimas de golpe de imobiliária, moradores pedem apoio de deputados para regularizar loteamento em Boa Vista

Vítimas de golpe de imobiliária, moradores pedem apoio de deputados para regularizar loteamento em Boa Vista
Moradora diz que 150 famílias habitam o local com casas construídas e infraestrutura montada por elas mesmas: poço artesiano, organização de ruas e instalação de iluminação pública -Foto: Eduardo Andrade/Supcom/Ale-RR

Moradores do loteamento Mangueirinha, situado às margens da RR-205, em Boa Vista, buscaram apoio e foram recepcionados por uma comissão de parlamentares nesta terça-feira (8), na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Eles pedem ajuda do Poder Legislativo, pois há três anos vivem a insegurança imobiliária após caírem em um golpe dado por uma empresa do ramo que vendeu terrenos de terceiros, objeto de judicialização pelo proprietário.

Há sete anos, uma empresa imobiliária pôs à venda 212 lotes na região do bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista, com entrada de R$ 3 mil, aproximadamente, e parcelas acessíveis que variavam de R$ 350 a R$ 500. Mas nos últimos três anos, os atuais proprietários com processo de compra e venda correm na Justiça pelo direito ao bem, após o verdadeiro dono da área contestar a legitimidade e mover ação de despejo.

De acordo com a moradora Cláudia Rossana, 150 famílias habitam o local com casas construídas e infraestrutura montada por elas mesmas, ou seja, os próprios moradores abriram poço artesiano, organizaram as ruas e instalaram a iluminação pública. “Estamos aqui para pedir apoio, precisamos de uma reposta urgente do governo do Estado”, disse.

Em 2022, a Assembleia Legislativa promulgou o Decreto Legislativo nº 32/2022, que torna a área como de interesse social para fins de regularização fundiária. A região pertence ao governo do Estado.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos).

“Estamos conversando com o Executivo, por intermédio do Iteraima [Instituto de Terras de Roraima], da Comissão de Terras [da Assembleia Legislativa] para que o governo se manifeste nesta ação, haja vista que a região consta como de propriedade do Estado, que é o real proprietário, e procure responsabilizar a imobiliária que aplicou o golpe nestas famílias”, contou.

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Por Redação

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