Abertura de Congresso é marcada por discursos sobre dignidade dos povos originários em RR

O II Congresso MPC/RR: Povos Originários e Direitos Humanos contou com abertura de painéis e palestras sobre preservação ambiental, combate à crise humanitária yanomami, crime organizado e o garimpo ilegal nessa quinta-feira (17).

O presidente em exercício do Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR), conselheiro Brito Bezerra, afirmou que os temas abordados no congresso estão em evidencia no Brasil e no mundo.

“Sabemos que as instituições têm a incumbência constitucional de zelar pela aplicação do patrimônio público, mas hoje também induzimos e acompanhamos as políticas públicas para que esses recursos sejam garantidos e tenham finalidade de aplicação. Aqui em Roraima temos a maior população indígena do Brasil e essa população tem sofrido com o garimpo ilegal”, ressaltou.

O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Soldado Sampaio, destacou o papel constitucional do MPC. É importante sairmos da zona de conforto para tratar de temas relevantes, é o caso do congresso promovido pelo MPC/RR”, disse.

Palestrante principal da abertura, a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Joenia Wapichana, reforçou que Roraima precisa se debruçar nas questões prioritárias e retornar ao início dos reconhecimentos de direitos. “Temos direitos a dignidade fundamentais previstas nas cláusulas pétreas. Talvez tenhamos que refletir nesses marcos, que são marcos dos direitos humanos”, frisou.

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