Jovem é preso por agentes da DGH poucas horas depois de assassinar venezuelano na zona Oeste de Boa Vista
O venezuelano Juan Manuel Hernandez Nunez, de 43 anos, morreu após ser esfaqueado no bairro Bela Vista, zona Oeste da capital, neste domingo. Agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) conseguiram prender o autor do crime no mesmo dia.
De acordo com o diretor interino do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Lurene Avelino, as investigações apontam que a vítima estava ingerindo bebida alcoólica com um amigo e, por volta de 1 hora da madrugada, foi até a casa do vizinho A. J. G. A., de 21 anos, que bebia em companhia do padrasto C. A. Y. A., de 37.
No local, houve uma discussão entre os dois, ocasião em que A. J. esfaqueou Nunez e o padrasto o agrediu com uma barra de ferro. A vítima ainda correu para sua casa, em companhia do amigo, e os familiares o levaram ao Pronto-Socorro Francisco Elesbão, onde morreu por volta das 3 horas da madrugada.
Uma guarnição da Polícia Militar foi ao local, mas os dois homens já tinham fugido.
A equipe da DGH iniciou as diligências e conseguiu localizar e prender A. J. G. A., ainda no bairro Bela Vista, no início da manhã de domingo. C. A. Y. A., padrasto do acusado, não foi encontrado.
Durante interrogatório, o acusado disse que não tinha problemas com a vítima, mas ele e o padrasto eram inimigos. No dia do crime, Juan Nunez esteve mais cedo na vila em que morava para falar com a namorada dele. Na ocasião, ambos teriam se encontrado na frente do residencial, momento em que a vítima o teria ameaçado de morte.
O jovem disse ainda que a Nunez foi até sua casa por volta de 1 hora da madrugada, bastante alterado, com uma faca e na companhia de dois homens.
Na ocasião, houve uma discussão entre ele e seu padrasto, e sua namorada tentou impedir a entrada dele. Para se defender, o agressor disse que se apossou de uma faca e foi ao encontro da vítima, atingindo-a com um golpe e que o padrasto ainda tentou agredi-la com a barra de ferro, mas o venezuelano correu, fugindo do local.
O delegado Lurene Avelino lavrou um auto de prisão em flagrante contra o infrator por homicídio simples. Ele seria apresentado nesta segunda-feira (21) na audiência de custódia.
Para o delegado, a prisão do autor do crime foi uma resposta ágil e eficaz da Polícia Civil.
“Isso demonstra a dedicação e a competência dos agentes da Delegacia Geral de Homicídios em solucionar casos como esse. Os policiais que conduziram essa investigação merecem destaque pelo seu comprometimento incansável em buscar a verdade e garantir que a Justiça seja feita”, disse.
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