Agricultor é condenado a 19 anos de prisão por matar, esquartejar e queimar jovem

Agricultor é condenado a 19 anos de prisão por matar, esquartejar e queimar jovem

O Tribunal do Júri condenou a 19 anos e oito meses de prisão o agricultor Paulo Rodrigues Teixeira pelo assassinato do jovem Rosildo Costa de Sousa, com 18 anos à época do crime, em 2009. A condenação foi nessa quarta-feira (10), em São Luiz, no Sul de Roraima.

A acusação contra o réu foi feita pelo Ministério Público de Roraima (MPRR). O crime aconteceu em 2009, na estrada da vicinal 17, no município de São Luiz. Vítima e acusado tiveram um desentendimento devido a um acidente de trânsito meses antes do homicídio.

Paulo, segundo o MPRR, acompanhado de mais uma pessoa, matou Rosildo com vários golpes na cabeça, utilizando um objeto de 500 g, conforme laudo pericial. Os envolvidos ainda esquartejaram e atearam fogo no corpo da vítima.

Antes de morto, Rosildo tinha ido embora de São Luiz porque sofria ameaças do agricultor devido ao acidente que tinham se envolvido. Passado alguns meses, acreditando estar novamente seguro, ele voltou a morar na cidade.

Ao retornar para a cidade, o jovem Rosildo foi contratado pelo dono de um açougue para matar gado de forma clandestina, na madrugada do dia 29 de agosto de 2009. Na realidade, o trabalho se tratava de uma emboscada tramada por Paulo para assassinar Rosildo nos fundos da propriedade dele.

De acordo com a Promotora de Justiça, Lara Von Held Fagundes, que sustentou a acusação, o crime gerou grande comoção no município.

“O júri de ontem trouxe a resposta que a sociedade de São Luiz esperava havia 14 anos. Os jurados, por meio da decisão do conselho de sentença, demonstraram que o tempo não gera impunidade e trouxeram um pouco de alívio à família de Rosildo e a toda a comunidade que clamava por justiça”, ressaltou a promotora de Justiça.

Paulo Rodrigues Teixeira foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado mediante promessa de recompensa, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. O MPRR pediu a prisão preventiva do réu, no entanto o pedido foi indeferido pela Justiça. Paulo deve recorrerá da condenação em liberdade.

Por Redação

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