Blindados do Exército enviados para Roraima podem ser usados para reforçar fronteira com Venezuela

Blindados do Exército enviados para Roraima podem ser usados para reforçar fronteira com Venezuela
Blindados ficarão em Boa Vista, mas a postos caso precisem se deslocar para Pacaraima – Foto: Exército Brasileiro

O Ministério da Defesa colocará pelo menos 20 veículos blindados na fronteira de Roraima com a Venezuela. De acordo com a pasta, o deslocamento dos veículos já estava previsto para ajudar no combate ao garimpo ilegal na região, mas eles também ajudarão na segurança da fronteira. Segundo a CNN, os blindados ficarão em Boa Vista, mas a postos caso precisem se deslocar para Pacaraima, no Norte do Estado.

No domingo (3), a população da Venezuela demonstrou por meio de um referendo que é a favor da anexação do Essequibo, território da Guiana, na Venezuela. Caso o país queira invadir o território vizinho, o caminho mais fácil é pela fronteira brasileira. Desde a semana passada, o governo brasileiro tem colocado tropas a postos na região.

Nesta segunda-feira (4), ao exibir o resultado da votação, o presidente Nicolás Maduro prometeu recuperar o território, que já pertenceu à Venezuela e está em disputa desde 1841.

“A decisão que vocês tomaram dá um impulso vital poderosíssimo (…) Agora, sim, vamos recuperar os direitos da Venezuela históricos na Guiana Essequiba; agora, sim, vamos fazer justiça”, afirmou Maduro.

Já o presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que está trabalhando para garantir que as fronteiras do país “permaneçam intactas”.

A tensão aumentou depois que em 2015 a companhia americana ExxonMobil descobriu campos de petróleo na região. Há cerca de 11 bilhões de barris no território, que também é rico em ouro e diamante.

O território de 160 mil km² responde a cerca de 70% da área da Guiana.

No domingo, o presidente Lula pediu “bom senso” da Venezuela e da Guiana na disputa.

“A humanidade deveria ter medo de guerra porque só faz guerra quando falta o bom senso, quando o poder da palavra se exauriu por fragilidade dos conversadores. Vale mais a pena uma conversa do que uma guerra”, disse.

Com informações do Correio Braziliense

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Por Redação

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