Chame orienta alunos do Colégio Fametro com palestra sobre violência doméstica e familiar

Chame orienta alunos do Colégio Fametro com palestra sobre violência doméstica e familiar

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Alunos do segundo ano do ensino médio do Colégio Fametro assistiram, nesta terça-feira (10), a uma palestra sobre violência doméstica e familiar promovida pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), programa da Secretaria Especial da Mulher (SEM), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

A Lei Maria da Penha, comportamentos que definem as espécies de agressões tipificadas na norma, o escalonamento da violência, formas de enfrentamento e unidades que integram a rede de apoio às vítimas, foram alguns dos temas abordados.

A advogada com experiência no atendimento à mulher e ex-delegada da Polícia Civil Catherine Saraiva foi convidada a palestrar aos estudantes. Ela tratou da lei de proteção às vítimas, deu exemplos de início do ciclo de violência e como os meninos devem aprender a respeitar o “não” nos relacionamentos.

Para ela, é preciso conversar com os adolescentes e conscientizá-los, de modo que eles consigam ter a percepção de possíveis relações abusivas que os cercam e a terceiros também.

“A Lei Maria da Penha, além de prever os crimes, veio para levarmos conhecimento para todas as pessoas. É importante nessa fase que eles tenham acesso a tantos aplicativos, a vídeos e informações, e que saibam também que existe uma norma que previne, que fale sobre e que combate à violência doméstica e familiar contra a mulher”, ressaltou.

A psicanalista do Chame Janaína Nunes ressaltou que todo o tipo de violência deixa algum dano, físico ou mental, em todos os envolvidos na relação, principalmente na vítima. Por esse motivo, o órgão procura trabalhar com medidas de antecipação.

“Essas palestras são de caráter preventivo, para que, tanto esses jovens que participaram absorvam essas informações e sejam reprodutores delas quanto para que não repitam [comportamentos inadequados] e se tornem futuros agressores e vítimas. Caso eles identifiquem dentro da família ou comunidade, poderão ajudar de alguma forma”, disse.

Por Redação

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