Com lei aprovada na ALE-RR, ‘Março Roxo’ contribui para informar população sobre epilepsia

Com lei aprovada na ALE-RR, ‘Março Roxo’ contribui para informar população sobre epilepsia

A campanha “Março Roxo” pretende informar e mobilizar a população sobre os cuidados referentes à epilepsia, doença que altera a atividade das células nervosas do cérebro, causando perda da consciência e convulsões. A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) participa do movimento mundial ao criar e aprovar projeto que originou a Lei nº 1.737/2022, que institui a campanha em nível estadual.

Quem sabe da relevância do conhecimento da doença é a social media Grayce Maia. Ela descobriu que tinha epilepsia aos 14 anos, quando ocorreu a primeira crise convulsiva.

Soube da doença e não queria aceitá-la. Naquele momento, não tinha o conhecimento de que se houvesse uma crise mais grave, maior era a probabilidade de ocorrer um dano cerebral. Entretanto, com mais informações e menos preconceito, hoje tenho mais consciência sobre a epilepsia, tomo minha medicação direitinho e há três anos não tenho convulsões”, declarou Grayce.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e aproximadamente 2% da população brasileira. A doença é caracterizada por uma modificação temporária e reversível do funcionamento do cérebro, sendo identificada por um exame denominado eletroencefalograma. O tratamento da doença é feito integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Izabella Marques, médica neurologista da ALE-RR, informou como identificar a doença, relatando os sintomas mais comuns. “As convulsões são as mais conhecidas, em que a pessoa às vezes cai ao chão, se bate e pode até babar. Entretanto, a manifestação da doença pode ser localizada e motora, em que a pessoa fica piscando os olhos ou braço e as pernas ficam tremendo”, disse.

Como proceder em uma crise convulsiva?

O tenente Lucena, do Corpo de Bombeiros de Roraima (CBMRR), apresentou algumas informações sobre como realizar um primeiro atendimento, no caso de presenciar uma pessoa em crise de convulsão. Conforme o militar, alguns cuidados preliminares nesse momento podem salvar vidas.

A primeira coisa para se fazer é afastar os objetos que estão em volta das pessoas e proteger a cabeça. Em um segundo momento, deve-se colocar essa pessoa de lado, para evitar que ela, com os próprios líquidos que tem na boca, a exemplo de saliva e outros fluidos, tenha a respiração comprometida”, aconselhou o militar.

Por Redação

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