Escritório Social, programa do CNJ, promove projeto de saúde mental na Cadeia Feminina de Boa Vista

Escritório Social, programa do CNJ, promove projeto de saúde mental na Cadeia Feminina de Boa Vista
Projeto foi pensado com intuito de cuidar da saúde mental das internas. Objetivo é o fortalecimento da inteligência emocional e boas práticas para o processo de inserção e ressocialização na sociedade – Foto: Eduardo Andrade/ALE-RR

O Escritório Social, programa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que em Roraima tem como principal parceira a Assembleia Legislativa (ALE-RR), iniciou nesta sexta-feira (4) o projeto Saúde Mental, que contemplará 15 pré-egressas da Cadeia Feminina de Boa Vista. As cinco oficinas, sendo uma por semana, se encerram em 15 de setembro e todas receberão certificado de duas horas.

Durante as cinco semanas, serão trabalhados os temas Inteligência Emocional, Perfil Profissional, Projeto de Vida, Mercado de Trabalho e Direito Trabalhista. Segundo informou Verônica Negreiros, assistente social do projeto, todos os temas foram escolhidos com base na necessidade das alunas.

“São demandas de dentro do nosso atendimento, em que percebemos que tanto os familiares quanto o próprio egresso têm dificuldade nesse processo de inserção e de ressocialização. Acreditamos que potencializando este público por meio de oficinas, trabalhando bem essa questão emocional, a gente consegue trabalhar outros aspectos visando à qualidade de vida nesse processo de inserção”, explicou.

A psicóloga do projeto, Gracilene Ferreira, explicou que a seleção das alunas foi feita pela gestão do sistema prisional.

“O projeto foi pensado com o intuito de cuidar da saúde mental das internas. O objetivo é o fortalecimento da inteligência emocional e boas práticas para o processo de inserção e ressocialização na sociedade. A ideia é potencializar os aspectos biopsicossociais de cada assistida”, reforçou.

As pré-egressas estão cumprindo o regime semiaberto. Faltam seis meses para passar para o regime aberto. De todos os temas, conforme explicou a assistente social, a inteligência emocional é um dos mais importantes.

“A ideia é trabalhar os aspectos emocionais internos, aqueles laços familiares que estão sem vínculo algum, retratar por meio das dinâmicas e, principalmente, fazer dessa oficina um momento reflexivo. Será uma possibilidade delas se autoavaliarem”, disse Verônica.

Escritório Social 

O Escritório Social do programa “Fazendo Justiça” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem como parceira no Estado a Assembleia Legislativa, que abraçou a causa, sendo a única instituição no Brasil ligada ao Escritório Social, dando, inclusive, suporte às atividades por meio dos programas especiais executados pela Casa Legislativa, como as capacitações promovidas pela Escolegis.

Há também as atividades recreativas e culturais realizadas pelo Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), que atende crianças e adolescentes da capital e alguns municípios do interior, ofertando atividades de cultura, lazer, música, esporte, inclusão digital e qualificação profissional, além de ações sociais e comunitárias, de empreendedorismo, formação política e prevenção contra o uso de drogas ilícitas.

Gracilene lembrou que o Escritório Social atende as famílias e os egressos, com encaminhamentos para a rede local de saúde, da assistência social e jurídica. Localizada na Avenida Getúlio Vargas, 4876, bairro São Pedro, a instituição está de portas abertas para as pessoas que necessitarem dos serviços ofertados, das 7h30 às 18h.

“As pessoas também podem entrar em contato para tirar alguma dúvida, receber orientação tanto do projeto ou mesmo do atendimento”, disse. O contato pode ser feito pelo telefone (95) 984025931.

Com informações da Assembleia Legislativa

https://oanalitico.com.br/politica/2023/06/01/campanha-da-assembleia-legislativa-busca-incentivar-empresariado-a-contratar-egressos-do-sistema-prisional/

https://oanalitico.com.br/politica/2023/03/03/juiza-do-cnj-visita-escritorio-social-e-destaca-parceria-com-assembleia-legislativa/

 

Por Redação

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