Ex-candidato à Presidência, ‘padre’ Kelmon participa de protesto de caminhoneiros em Roraima e diz que Venezuela possui ‘regime de morte’
O “padre” Kelmon Luís da Silva Souza, ex-candidato à Presidência da República, fez declarações contra o regime político da Venezuela, durante visita ao município de Pacaraima, localizado na fronteira Brasil -Venezuela. Durante uma transmissão ao vivo, em frente ao Monumento às Bandeiras, ele enfatizou o sofrimento das famílias venezuelanas.
Segundo publicações de Kelmon, a visita a Roraima tem como objetivo principal a participação no evento religioso conhecido como “Caminhada da Fé”, que acontece neste sábado (17), com início na Praça das Águas em direção à Praça do Centro Cívico, em Boa Vista.
De acordo com o político conservador, as medidas impostas pelo governo venezuelano caracterizam um “regime de morte”.
“São famílias todas destroçadas pelos comunistas, destroçadas por esse regime de morte, que saem da Venezuela, rumo ao Brasil, buscando uma esperança, porque tiveram as suas esperanças, os seus sonhos roubados”, disse Kelmon.
‘Não são narrativas’
No discurso, ele destaca que o Brasil deve acolher os migrantes sem xenofobia, pois o que acontece no país vizinho não se trata de uma narrativa.
“Ao invés de tratarmos esses homens como, talvez, em alguns países tratam com xenofobia, vamos acolhê-los e vamos apoiá-los e ajudá-los. São crianças, jovens, mulheres, adultos que estão sofrendo as dores do comunismo. Isso não são narrativas. Isso é real.”
E continua: “É só observar, ali, o que está acontecendo. Então, meus irmãos, se você está acreditando nas falácias daqueles que dizem que são narrativas e defendem dizendo que Maduro é um homem bom… Vem aqui! Eu chamo vocês todos para vir aqui em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela (sic)”, declarou.
O político também compareceu ao protesto contra as restrições impostas pela Venezuela à exportação de alimentos brasileiros, organizado por empresários e caminhoneiros, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, no Centro.
Com informações da Agência Amazônia
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