Foragido por suspeita de matar o pai em Roraima é preso pela Interpol na Venezuela

Foragido por suspeita de matar o pai em Roraima é preso pela Interpol na Venezuela

O venezuelano Arnaldo Andres Benn Salazar, de 19 anos, principal suspeito do assassinato do próprio pai, Cezar Benn, foi preso pela Interpol de Caracas, na Venezuela. O crime aconteceu em novembro de 2020, no município do Cantá. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na segunda-feira (11).

O suspeito teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Roraima e foi preso trabalhando como soldado do Batalhão de Infantaria 423 “Coronel Ramón García de Sena”, na cidade de Maracay, Estado de Aragua.

De acordo com a Civil, as investigações apontam que a motivação do crime seria porque a vítima, Cezar Benn, teria cometido abuso sexual contra a própria filha, irmã de Arnaldo Andres.

“Ao tomar conhecimento de que supostamente o pai teria abusado da irmã, o acusado fez uma ligação para ela e perguntou se queria que o matasse. A jovem disse que não, apenas lhe desse um susto. Mas ele, chamou mais três pessoas e ordenou que matasse o próprio pai”, detalhou a Polícia.

A Civil informou ainda que Arnaldo Andres também é apontado como integrante de uma organização criminosa, com atuação no bairro Treze de Setembro.

As investigações apontam que três homens foram contratados para matar a vítima, e também são integrantes de uma organização criminosa. Cezar Benn possivelmente morreu em uma emboscada feita por eles na própria casa. Ele recebeu vários golpes na cabeça, como uma ferramenta chamada de “cavar buracos” e asfixiado. Depois, o corpo foi jogado em um matagal próximo.

A prisão
Após fugir de Roraima, segundo a Civil, a Polícia venezuelana informou que a Diretoria de Inteligência e Estratégias Preventivas (DIEP) da polícia estadual de Bolívar, prendeu Arnaldo como membro da quadrilha “los Pica carros”. Ele foi detido durante uma batida no setor Las Parcelas de El Roble, na cidade de San Félix, na oficina onde os carros foram saqueados.

Arnaldo, chegou a ser liberado e quando o alerta vermelho da Interpol de Caracas disparou, ele já estava livre. A Interpol informou que após uma investigação rigorosa, conseguiu encontrá-lo novamente.

 

Por Redação

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