Forças Armadas inutilizam acampamentos e motores usados em atividades ilegais de garimpo
Dois acampamentos e materiais de apoio usados por garimpeiros na Terra Indígena Yanomami foram destruídos na Operação Catrimani II coordenada pelas Forças Armadas.
Na ação, duas equipes especializadas, formadas por 10 militares cada, operaram nas proximidades do Rio Couto Magalhães, além de capturarem dispositivos de comunicações que auxiliavam pousos de aeronaves em um aeródromo irregular, na região de garimpo ilegal conhecida como Boca do Auaris.
Os alvos foram selecionados por órgãos de levantamento, especialmente o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
A missão, que teve duração de três dias e contou com apoio aéreo realizado pela aeronave, contribuiu para a inutilização permanente de oito motores, dois motobombas, dois geradores, duas motosserras, uma espingarda, servidor de internet, motor de embarcação, quatro refletores para trabalhos noturnos, 200 metros de mangueiras, além de utensílios diversos de acampamento.
“A missão ‘HUKE’ segue um dos principais objetivos da Catrimani II, que é a neutralização da infraestrutura utilizada no garimpo ilegal. A finalidade é sufocar a logística dessa atividade, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a cultura dos povos indígenas”, declarou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro do Ar Steven Meier
Catrimani II é uma ação conjunta coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas no emprego, temporário e episódico, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia (CMA).
