Forças Armadas realizam evacuação aeromédica noturna de indígena

Forças Armadas realizam evacuação aeromédica noturna de indígena

As Forças Armadas realizaram evacuação aeromédica emergencial noturno de um indígena de etnia Yekwana, vítima de trauma após queda de aproximadamente seis metros de altura, na região de Waikás, na Terra Indígena Yanomami. A ação foi conduzida em coordenação com a Casa de Governo, como parte da Operação Catrimani II.

O caso ocorreu no sábado (17), mas foi divulgado nesta terça-feira (20).

Após acionamento, o Comando mobilizou o helicóptero e uma equipe de saúde, ambos do Exército Brasileiro, para realizar o resgate.

O paciente foi transportado da Unidade Básica de Saúde de Waikás, onde recebeu o primeiro atendimento, para a Base Aérea de Boa Vista. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Geral de Roraima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para dar continuidade ao tratamento.

O Segundo-Tenente Médico Higor Bruno relatou como foi a avaliação do paciente.

“Ao chegar na Base de Waikás, o paciente estava estável. Ele foi avaliado e orientado sobre a evacuação, sempre buscando maior conforto ao paciente indígena. Foi medicado e evacuado sem nenhuma intercorrência ou alteração em seu quadro clínico durante o trajeto”,explica.

Equipamento de Visão Noturna 

O deslocamento aéreo foi realizado com o uso de Equipamento de Visão Noturna, que permitiu a capitação de imagens com níveis de luz que se aproximam da escuridão total.

Com um considerável aumento na capacidade operacional, o EVN possibilita um melhor desempenho nas ações de busca e salvamento, dentre outras capacidades.

Neste contexto, é capaz de apoiar as operações em variados tipos de cenários, aumentando a segurança de voo, potencializando o emprego dos meios aéreos para que os pilotos consigam realizar missões sem referências visuais para o olho humano.

Operação Catrimani II

A Operação Catrimani II tem como objetivo principal o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação busca desmantelar estruturas que sustentam a mineração clandestina, proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades indígenas.

Por Redação

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