Grupo de pesquisa do IFRR promove evento alusivo ao Dia Internacional do Orgulho LGBT+ nesta quarta-feira

Grupo de pesquisa do IFRR promove evento alusivo ao Dia Internacional do Orgulho LGBT+ nesta quarta-feira
Segundo líder do GP-FDdisgEPT, Ana Paula Santos, ação busca direito à cidadania das pessoas que compõem comunidade LGBT+, reforçando o respeito – Foto: Divulgação/IFRR

O Grupo de Pesquisa Formação Docente, Diversidade Sexual e de Gênero na Educação Profissional e Tecnológica (GP-FDdisgEPT), do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV/IFRR), vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), promove nesta quarta-feira (28), às 19h, o evento “Vivência do Orgulho”, com o objetivo de promover uma educação voltada para os direitos humanos.

Segundo a líder do GP-FDdisgEPT, Ana Paula Santos de Oliveira, a ação busca o direito à cidadania das pessoas que compõem a comunidade LGBT+, reforçando o respeito.

“Nos sentimos honrados em propor nosso primeiro evento de extensão, que surgiu a partir de debates e estudos no GP, sendo esse um marco para as próximas ações, seja no âmbito da extensão ou da pesquisa. Cabe salientar a sua importância para o IFRR, uma instituição que há 30 anos contribui com o desenvolvimento social e econômico de Roraima e que tem demonstrado na prática o compromisso assumido pelo estado brasileiro de assegurar um modelo educacional democrático e não discriminatório, ou seja, de uma educação voltada para a defesa dos direitos humanos”, destacou.

Embora haja muitas redes e movimentos que trabalhem para assegurar os direitos humanos da comunidade LGBT+, ainda existem diversos desafios a serem superados, como afirma o presidente da Associação Grupo Athena Cores de Roraima (Agac-RR) e um dos membros do grupo de pesquisa, Thannara Útana Isis Silva de Souza.

“Me sinto lisonjeado em participar de uma atividade em um dia tão importante para a nossa comunidade, por meio de uma instituição de ensino tão renomada no Estado, pois esse dia celebra a luta por direitos civis. Isso demonstra o comprometimento no desenvolvimento pleno da comunidade universitária em formar cidadãos para o respeito às diferenças e para uma sociedade justa e igualitária, como orienta nossa Constituição Federal. Nossa associação luta por uma sociedade mais equitativa há 11 anos, e destacamos que ‘nosso orgulho é todo dia’. Orgulho de lutar por um país mais progressista, que respeite plenamente as liberdades individuais, toda forma de amor e existência do seu povo”, disse.

Programação

– Exposição de quadros: Miguel Villar (exposição física) e Julhy Van Den Berg (exposição digital)

– Apresentação cultural com a poetisa Elisa Coimbra

– Palestra “História de luta LGBT+ pelos direitos civis”, com Thannara Útana

– Apresentação cultural: performance com Daniel Mendoza

– Relato de experiência “Vivência do orgulho”, com Viviane Morales

– Premiação do concurso de cartazes

– Apresentação do vídeo “Nome Sujo”, do diretor Artur Roraimana

28 de junho

O Dia Internacional do Orgulho LGBT ou simplesmente Dia do Orgulho Gay é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo.

Esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independentemente do gênero sexual.

O Dia do Orgulho LGBT foi criado e é celebrado em 28 de junho em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn.

Em 1969, esta data marcou a revolta da comunidade contra uma série de invasões da polícia de Nova York aos bares que eram frequentados por homossexuais, que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.

A partir deste acontecimento, foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais por várias cidades norte-americanas.

A 1ª Parada do Orgulho Gay foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito.

A Revolta de Stonewall Inn é tida como o “marco zero” do movimento de igualdade civil dos homossexuais no século XX.

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Por Redação

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