Homenageadas pela ALE-RR pedem mais esforços para fim da violência e exaltam ações da Casa em prol das mulheres

“Ser mulher não é fácil, pois sabemos que vivemos em uma sociedade repleta de preconceitos e conceitos que definem padrões de ser mulher”. A afirmação foi feita pela deputada Joilma Teodora (Podemos) ao presidir, nesta quarta-feira (8), a sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Ainda de acordo com a parlamentar, a Casa não tem medido esforços para implantar programas e leis que se tornam uma rede de apoio às políticas públicas para o público feminino.

O evento no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas começou com apresentação das cantoras Kaline Barroso e Anne Sanfoneira, que interpretaram a canção “Triste, Louca ou Má”, de Francisco, el Hombre. Representantes dos Três Poderes do Estado defenderam o fim da violência doméstica e familiar e pediram mais participação feminina na política. Servidoras da Casa e alunos das escolas estaduais Lobo D’Almada e Gonçalves Dias também participaram das homenagens.

 O presidente da ALE-RR, Soldado Sampaio (Republicanos), destacou que a Casa sempre primou pelo fortalecimento de políticas públicas de apoio às mulheres.

“São ações de reconhecimento aos direitos delas, em especial, referentes ao enfrentamento da violência. Depois que assumi a presidência, junto à Mesa Diretora e com o apoio dos 23 deputados, temos fortalecido esse embate por meio do Chame [Centro Humanitário de Apoio à Mulher], que é uma ferramenta muito importante de apoio às vítimas, identificação de agressores e encaminhamento delas para acompanhamento profissional. Há ainda os projetos de lei, que sempre serão prioridade e terão a atenção necessária”, resumiu.

Joilma Teodora afirmou que a missão de representar a Procuradoria Especial da Mulher (PEM) não é fácil, mas a recebeu com honra.

“A cada sete horas, uma mulher é assassinada no Brasil. A cada dez minutos, uma é violentada sexualmente. Temos muito a fazer para ajudar essas vítimas. Tivemos avanços, mas não o suficiente para não deixar tantas mulheres morrerem. A Procuradoria Especial tem o compromisso, por meio das leis e do acompanhamento das ações executivas, de proporcionar justiça e igualdade, que são direitos básicos para que possamos resgatar a confiança, autoestima, esperança, as metas e os sonhos de cada mulher, não só hoje, mas todos os dias”, ressaltou.

Mulheres convidadas e homenageadas discursaram e reafirmaram durante a sessão especial a necessidade de ações voltadas para a proteção e maior espaço da mulher na sociedade em todos os campos.