MP recomenda governo realizar manutenção em estrutura do HGR e em Pronto Atendimento

MP recomenda governo realizar manutenção em estrutura do HGR e em Pronto Atendimento

 

O Ministério Público de Roraima expediu, nessa terça-feira (23), uma recomendação para que o governo de Roraima realize a manutenção da estrutura do Hospital Geral de Roraima (HGR) e do Pronto Atendimento Doutor Airton Rocha. A recomendação ocorre após a divulgação de imagens que mostram os locais alagados, segundo o MPRR.

O documento foi expedido pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde e é assinado pelo promotor de Justiça Igor Naves. A recomendação é direcionada à secretária de saúde, Cecícilia Lorenzon.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que ainda não foi notificada oficialmente pelo órgão, mas que que tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de fiscalização. Além disso, acrescentou que “problemas identificados na unidade nos últimos dias foram pontuais nas canaletas de drenagem interna do prédio, sendo corrigidos de imediato pela equipe de manutenção”.

Entre os pedidos do órgão estão a manutenção mensal da cobertura das unidades, além da limpeza das calhas e troca de eventuais telhas e construções danificadas. O documento menciona ainda o caso de um idoso, de 84 anos, atingido por uma parte do forro do HGR em agosto deste ano.

“É essencial que se mantenha a estrutura do Hospital Geral apta para receber os pacientes e mantê-los fora de qualquer risco. A saúde é direito de todos e dever do Estado que deve ser garantido por meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, além do acesso aos serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde da população”, destacou o promotor.

Em maio deste ano, o corredor do pronto atendimento Drº Airton Rocha também alagou após uma forte chuva. Um vídeo feito dentro da unidade registrou a água no corredor e, ao fundo, o barulho de chuva.

Ainda conforme a Recomendação, uma fiscalização realizada no HGR pelo Departamento de Engenharia de Obras da Secretaria Estadual de Infraestrutura (SEINF), constatou a existência de telhas amassadas e algumas calhas entupidas, o que pode ter resultado no acúmulo de água e queda do forro.

 

Por Redação

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