Organização é alvo de operação que investiga atentado às sedes do Ibama e PF em Boa Vista
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (29) a operação “Mãe do Ouro” que teve como alvo pessoas suspeitas de participarem de ataques a veículos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e à PF. Os crimes aconteceram em setembro do ano passado.
Todos os investigados são ligados a garimpos ilegais e entre eles há um empresário. A PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em Goiânia (GO) e em Boa Vista.
As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal Cível e Criminal da Seção Judiciária de Roraima. Ao todo, mais de 70 policiais integram a operação.
As investigações, segundo a PF, identificaram ao menos sete suspeitos que possuem relação com os atentados, incluindo um empresário já investigado em outras ações da polícia relativas à extração ilegal de ouro em terras indígenas, a presidente de uma Associação de garimpeiros de Roraima e outras pessoas com
Há indícios de que o empresário teria pagado R$ 5 mil de incentivo para a execução dos crimes. À época, uma ação integrada apreendeu seis helicópteros em um de seus imóveis, além de prender três pessoas ligadas a sua empresa, dez dias antes dos atentados, com passagens por envolvimento com o garimpo ilegal.
O nome da operação faz alusão à personagem do folclore brasileiro que possui habilidade em encontrar tesouros e jazidas de ouro, com o propósito não de explorá-lo, mas protegê-lo. As investigações seguem em andamento.
