Órgão de escuta do Legislativo recebe alunos de projeto que visa melhoria escolar
Alunos de 12 a 14 anos, da Escola Estadual Euclides da Cunha, que fazem parte do projeto ‘Ouvidores Escolares Mirins GEC’, conheceram as instalações da Ouvidoria-Geral da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) nesta segunda-feira (13). A visita faz parte de uma série de atividades em alusão à Semana Nacional do Ouvidor, que tem seu dia comemorado na quinta-feira (16).
Os estudantes foram recebidos pela equipe do órgão, que fez uma apresentação sobre as atribuições das ouvidorias. Para o ouvidor-geral do Parlamento, deputado Isamar Júnior (PSC), receber os estudantes e repassar para eles um pouco da atuação do órgão, foi motivo de alegria.
“Eles já são ouvidores em sua escola, já recebem demandas e elogios. Estivemos aqui, hoje, para darmos mais orientações, e tenho certeza de que eles saíram municiados e cheios de informações para seguir com o projeto”, destacou.
Criado em fevereiro deste ano, o projeto escolar, que visa melhorias no ambiente de ensino, surgiu a partir de demandas percebidas pelos próprios alunos. Os ouvidores mirins têm a missão de escutar as sugestões e reclamações e repassá-las à direção que avaliará cada caso, conforme explicou a gestora da Escola, Flávia Coelho.
“Este ano nossa escola está voltada para a escuta ativa, onde o aluno é protagonista e vamos dar esse espaço para eles. Depois que as demandas são recebidas, eles nos informam e nós passamos para a coordenação ou orientação, e avaliamos o que pode ser implementado. Então, devolvemos o feedback aos ouvidores, que fazem o mesmo com os alunos”, explicou.
A ouvidora mirim Jamile Sobral, de 14 anos, contou que as primeiras sugestões foram registradas. A principal, é a implementação de ventiladores na quadra da Escola. Ela conta que a intenção é que todos os alunos tenham conhecimento do projeto.
“Já nos apresentamos na frente de todos, antes de iniciar as aulas, recebemos certificados, e passamos de sala em sala para alunos que faltaram às aulas. Também publicamos nos grupos da escola por meio das redes sociais. A gente tem uma sala temporária, mas, vamos conseguir uma [sala] fixa para atender melhor”, ressaltou.
