PF não encontra indícios de estupro e morte de crianças yanomami

PF não encontra indícios de estupro e morte de crianças yanomami

Após enviar equipe à Terra Indígena Yanomami, a Polícia Federal informou nesta quinta-feira (28) que não há indícios de crime de estupro ou de morte de crianças indígenas. Mas segue na apuração da denúncia sobre esses crimes envolvendo as duas vítimas que teriam sido vítimas de garimpeiros.

O relato veio à tona no início da semana e, na quarta (27), agentes da PF, acompanhados de representantes indígenas, da Funai e do Ministério Público Federal foram até a comunidade Aracaçá investigar o caso.

Durante o ataque à menina, outra criança ianomâmi teria desaparecido ao cair no rio Uraricoera, que margeia a região.

No coração da Floresta Amazônica, a pequena comunidade, com cerca de 30 moradores, está tomada por garimpos ilegais e corre o risco de desaparecer.

Em nota conjunta, assinada também pela Funai e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a PF afirma que, “após extensas diligências e levantamentos de informações com indígenas da comunidade, não foram encontrados indícios da prática dos crimes de homicídio e estupro ou óbito por afogamento“.

Acrescenta que “as equipes, portanto, ainda estão em diligência em busca de maiores esclarecimentos”.

A morte da menina ianomâmi após o estupro foi divulgada na noite de segunda (25) pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami. Ele afirmou ter recebido o relato de indígenas que vivem na região.

Por Redação

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