Polícia prende em Boa Vista condenada por estupro e exploração sexual de duas filhas
Uma investigação feita por agentes do Núcleo de Inteligência com apoio da Polícia Interestadual (Polinter) resultou no cumprimento do mandado de prisão de uma mulher de 42 anos.
Ela foi condenada pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis à pena de 15 anos, por dois crimes de estupro, praticado mediante violência presumida, em continuidade delitiva, além do delito de submissão de adolescente à exploração sexual, todos em concurso material, contra suas próprias filhas, à época com 11 e 12 anos. A prisão dela está inserida no âmbito da Operação Paz.
A mulher foi denunciada no Núcleo de Proteção à Criança e Ao Adolescente (NPCA) da Polícia Civil em 2007. Segundo denúncia do Ministério Público (MPRR), ela agenciava as duas filhas e as obrigava a praticarem atos sexuais por dinheiro que era trocado por drogas. Na época, o caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar. As vítimas chegaram a declarar os abusos sofridos na Polícia Civil e ao Conselho Tutelar.
Inicialmente, a mãe das duas vítimas foi condenada à pena de 20 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão em regime fechado e mais 15 dias de multa. A defesa dela recorreu e a pena definitiva foi fixada em 15 anos de prisão em regime fechado.
Após ser emitido o mandado de prisão, os policiais civis do Núcleo de Inteligência realizaram as diligências e localizaram a mulher no Conjunto Cidadão, zona Oeste de Boa Vista.
Posteriormente, ela foi apresentada na Polinter, onde teve sua prisão formalizada. A mulher passou por audiência de custódia, quando teve a execução do mandado de prisão homologado, sendo em seguida encaminhada ao sistema prisional para o cumprimento da pena.
Operação Paz
A Operação Paz é uma ação integrada entre as Forças de Segurança, lançada em 12 estados brasileiros em 1° de setembro deste ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Em Roraima, é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e tem o objetivo de reduzir mortes violentas e cumprir mandados de prisão. O trabalho ocorre nos 15 município do Estado.
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