Primeira despesca na Comunidade Indígena Darôra, em Boa Vista, ultrapassa 2 toneladas

Primeira despesca na Comunidade Indígena Darôra, em Boa Vista, ultrapassa 2 toneladas

Foram retirados 200 tambaquis do viveiro, aproximadamente, resultando em 2,3 toneladas, do Projeto de Piscicultura do Moro-Morí. O pescado foi dsitribuído na Comunidade Indígena Darôra.

Coordenado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas, o projeto tem como principal objetivo capacitar os produtores das comunidades indígenas para a pesca, ensinando o processo correto e com maior chance de efetivação. Dessa forma, eles podem seguir com a produção enquanto aplicam no trabalho os conhecimentos adquiridos durante os cursos.

“É muito gratificante acompanhar a despesca, pois é um momento especial para os povos indígenas. Dá para notar a satisfação no olhar. Eles ficam felizes em produzir o próprio alimento. Principalmente o peixe, que é cultural. A Darôra é mais uma das 17 comunidades que estamos trabalhando para atender com esse projeto”, disse Guilherme Adjuto, secretário responsável pela pasta.

Antes da despesca, é preciso verificar a qualidade da água com a medição do pH, que deve ser neutro. O técnico de piscicultura, Juarez Barros, leva as informações necessárias para as comunidades atendidas, garantindo a qualidade dos viveiros. “A equipe da Darôra se comprometeu com o projeto e mostrou um bom trabalho. Eles seguiram o que foi ensinado durante os cursos de capacitação, respeitando os horários e o manejo correto”, contou.

Fomentando a agricultura indígena

O projeto valoriza o trabalho dos produtores por meio de recursos, afirma o tuxaua da comunidade Darôra, Ney Mota. “Hoje é dia de festa. Nos preocupamos em um período de seca, mas o apoio da prefeitura com os profissionais da SMAAI fez com que desse tudo certo. As famílias já estão se mobilizando para comercializar aqui na comunidade. É isso que queremos: fortalecer a nossa própria alimentação”, disse.

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Por Redação

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