Procon Assembleia de Roraima divulga pesquisa de preços de itens da Páscoa

Procon Assembleia de Roraima divulga pesquisa de preços de itens da Páscoa

Em clima de Páscoa, o Procon da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) entra em campo para defender o bolso do consumidor e garantir uma celebração com preços justos. A equipe do órgão fez a tradicional pesquisa de preços de chocolates e peixes, percorrendo feiras livres, supermercados e lojas especializadas em Boa Vista.

O levantamento está disponível para consulta de preços, comparação de marcas e escolha mais consciente no site do Poder Legislativo, no links: https://al.rr.leg.br/2024/03/25/pesquisa-procon-ovo-de-pascoa-2024/ e https://al.rr.leg.br/2024/03/25/pesquisa-procon-peixes-na-pascoa-2024/.

“Visitamos sete estabelecimentos comerciais e quatro feiras livres. Ficamos surpresos com o aumento de preços dos chocolates em 2023, mas notamos que este ano não variaram muito. Constatamos também pouca variedade de produtos. Alguns mercados, por exemplo, optaram por criar uma linha própria. Avaliamos o tipo de chocolate e o peso de três marcas que são as mais comercializadas. Verificamos duas opções de tamanhos, para que o consumidor possa fazer uma relação de valor e produto e decidir se vale a pena ou não”, explicou a diretora do Procon Assembleia, Mileide Sobral, sobre o direcionamento da pesquisa.

Planejamento e bom senso

A imagem de um ovo de Páscoa à venda com FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) viralizou nas redes sociais, gerando indignação e questionamentos sobre o alto custo dos chocolates. A época tradicional parece cada vez mais distante do alcance de muitos consumidores. Para quem não resiste à tentação do doce e não quer estourar o orçamento, Mileide Sobral aconselha comparar preços de diferentes fornecedores e observar a forma de pagamento.

“O preço final daquele produto varia dependendo do local onde está sendo comercializado, seja em supermercados grandes, pequenos mercados ou lojas especializadas em chocolate. Sabemos que a forma de pagamento também pode influenciar nos valores. Portanto, se o consumidor conseguir fazer uma comparação de preços e verificar em diferentes locais, ele conseguirá conciliar qualidade com um bom preço”, afirma a diretora.

Embora o Código de Defesa do Consumidor (CDC) garanta o direito ao arrependimento no prazo de sete dias a contar da assinatura ou do recebimento do produto ou serviço adquirido fora do estabelecimento comercial, Sobral sugere que nas compras online de alimentos perecíveis e frágeis, o bom senso deve prevalecer nas tratativas com o vendedor.

“As compras online têm direitos adicionais em comparação às lojas físicas, mas é necessário estar ciente das características do produto, como sua sensibilidade ao calor, luminosidade e a forma como será transportado. Por isso, o consumidor deve ter bom senso na hora de tratar qualquer eventualidade”, indica.

Por Redação

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